Não sei amar raso,
por isso me atraso,
nado e me arraso,
enxugo e passo,
caminho e laço,
cavalo e cavaco,
com ou sem corda,
porque se batuca,
incomoda e machuca,
mas é a vida.
Por isso, repito:
não sei amar raso,
nisso me atraso,
nado e me arraso,
mas é a vida.
Você se convence,
eu fico feliz.
Que dor é o amor
de quem sabe amar
a vida e os objetos,
o mundo e as relações,
as cores e os sabores,
ciências e etc,
verdades e mentiras
na ótica do discurso.
Que viés me consome,
de ser eu em meu nome,
mas assim mato a fome,
desse mesmo amor cafona
que parece egoísta,
mas não sei amar raso
e nisso me atraso,
vou, nado e me arraso,
mas é a vida.
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