A maior desgraça que já me ocorreu
tem nome, tem endereço,
só não tem apreço
e, sinto muito, já deu.
Não sou poeta, sou sonhador,
é diferente!
Componho com dor,
dor de amor ausente.
Ela nunca perdoou minha rejeição
e me rejeita com indecisão.
De que importa agora?
Só quero paz e resolução,
e nada de dar atenção
pra quem me dá bola fora.
Aí os que se importam reclamam comigo
por eu ser intenso na desilusão.
Não percebi que só pensava no próprio umbigo,
mas ela deixou evidente em primeira mão.
Agora dirão que sou pobre coitado,
E o plano é curtir a vida adoidado.
Felizmente tenho autoconsciência,
mais de trinta e duas histórias,
e que ela tenha ciência,
que não foi baixo o número de vitórias.
Um mundo novo se apresenta,
terei humildade para vivê-lo.
Vou a pé ou a camelo,
pra aproveitá-lo em marcha lenta.
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