Estive pensando em escrever sobre presepadas ideológicas, como quando se confia sua ideologia numa posição e esta lhe trai em alguns aspectos, dizendo exatamente o contrário daquilo que você pensa. Mas poxa vida, isso é cansativo! Meu cérebro não é mais o mesmo, deve ser a cultura grega - ou universitária, como quiser - imperando no meu modo de pensar.
Estou com um certo tesão para escrever a respeito daquilo que sempre escrevo... 'el amor'. É que a nostalgia está me matando, eu tento saber onde errei ou onde erraram pra que eu fosse tão assim, com uma família de amizades extensa e um coração tão solitário, não naquilo que diz respeito aos amigos ou até mesmo às relações mundanas, mas naquelas benditas relações que se referem ao que foi dito no começo do parágrafo.
É clichê e já não estou nem me acanhando mais a respeito disso, os clichês têm a função de serem usados ou criticados; às vezes os uso, às vezes os critico. Neste momento, é mais válido viver o clichê, já que é dessa forma que a maioria entende. É ÓBVIO que escrevo para ser lido, por mais que tenha minhas próprias restrições que não fazem sentido volta e meia, o que já não interessa (ou interessa) saber neste texto.
As interpretações até eu divirjo, não há porquê de não serem ambíguas. Se não houvesse ambiguidade, qual seria a graça em escrever?! Eu só fico um pouco aborrecido por ser interpretado tão completamente disperso daquilo que queria, por aqueles que gostaria que não o fizessem, mas o tempo é rei em terras retardadas e isso me tranquiliza um pouco; bem pouco.
Já recebi uma notícia que iluminou minha mente de forma linda e, ao mesmo tempo, me fez cair onde não gosto de estar: a da confirmação de que sou lido por quem quero, vinda da mesma pessoa. Feliz ou triste, foi efêmera demais pra saber. De qualquer forma, a cara do texto mudou e se esta notícia for verdade, vou ser estupidamente enigmático para com qualquer pessoa diferente daquela, porque eu lembro daquele "sempre".
Todavia, o 'pra sempre' sempre acaba, como disse algum poeta brasileiro. Você (pra qualquer um 'você' que esteja lendo) lembra?
Viver uma revolução - amo isso de verdade! Pena que não sei se já vivi alguma, talvez sim, talvez não; mas quem liga, não é?! Nem eu ligo, aquilo que eu ligo já ficou no passado e só eu não vi; deve ser hora de abandonar o poema Flor de Lótus (Rabindranath Tagore). Olha aí uma revolução.
Tenho tentado aprimorar o meu 'eu', mas isso seria tornar o conjunto mente-corpo-alma saudável. Os dois primeiros são tranquilos, entretanto a dinâmica entre todos eles é tão forte, que sempre acabo os corrompendo por conta de um: o terceiro. Daí, nada consta no senso revolucionário e tudo que exponho continua sendo uma queixa de um coração triste.
Vê, estou regurgitando pensamentos e sempre a gerar textos iguais, assim como disse que acontece, em algum lugar por aí.
De todos os textos de blogs que li esse mês, esse definitivamente esse foi o melhor!!! É impressionante a forma de como o leitor consegue sentir a iminência do que vc sente a partir de suas palavras!!! Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigado! =)
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