Sem acesso ao dicionário,
pode-se viver,
mas vive-se vazio.
Não há esperança,
não há flor pra crescer no jardim,
muito menos jardim,
muito menos água para se regar,
muito menos sorriso pra esboçar.
Não existe céu,
nem Sol pra esquentar,
nem a Lua para a noite guiar,
nem o vento para a roupa secar,
nem a roupa para o corpo imundo vestir.
Falta a felicidade,
junto, autenticidade.
Falta contestação
e também os poemas.
Falta meses frios, quentes e demais.
Não se pode entender tudo o que acabei de dizer com sujeito inexistente.